Associadas
Conheça as associadas da ANTF e suas respectivas malhas:
A Bamin é responsável por um dos maiores projetos de infraestrutura em andamento no país, investindo na construção de um novo corredor logístico de integração e de exportação para o Brasil. Os investimentos da empresa incluem a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, que produz minério de ferro, e nos projetos de logística integrada: Porto Sul, em Ilhéus, e no Trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que ligará Caetité a Ilhéus, com 537 km. A ferrovia, quando concluída, terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas por ano. Serão transportados milhões de toneladas de minério de ferro, grãos do agronegócio, fertilizantes, entre outros produtos. O Porto Sul está sendo construído em Ilhéus. Será um terminal de águas profundas, offshore, apto a receber navios com capacidade de até 220 mil toneladas, com o potencial de movimentação de cargas, como grãos, fertilizantes e outros minérios, além do minério de ferro da própria empresa e de outras mineradoras da região. A Bamin é subsidiária do Eurasian Resources Group – ERG, que está presente em 15 países e emprega mais de 75 mil pessoas em todas as suas unidades. É uma das maiores empresas globais em mineração e em metais, e a maior operadora de transporte da Ásia Central, com vasta experiência em ferrovias.”
Concessionária criada em 1997 para administrar a malha ferroviária Sul Catarinense, a FTC tem como principal produto transportado o carvão mineral (importante insumo à geração de energia elétrica), que é extraído na região carbonífera de Criciúma, com destino ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no município de Capivari de Baixo. Os 164 km de malha, que atravessam 14 municípios catarinenses, contemplam também o porto de Imbituba (SC), para onde são destinadas cargas industrializadas que atendem o mercado interno e o externo. A FTC também transporta contêineres destinados à cabotagem no porto de Imbituba.
A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. Hoje, a companhia está entre as maiores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada nos anos 1990, quando a companhia foi criada. Quase 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no País passam pelos trilhos da MRS. Entre as principais cargas transportadas estão minério de ferro, carvão, coque, siderúrgicos, cimento, bauxita, contêineres e produtos agrícolas Com cerca de 6.000 colaboradores diretos e 3.500 terceirizados, a MRS tem gestão orientada para a constante melhoria de seus índices de produtividade, confiabilidade e segurança, com indicadores de performance comparáveis aos das melhores ferrovias de carga do mundo.
A Rumo é a maior operadora de ferrovias do Brasil e oferece serviços logísticos de transporte ferroviário, elevação portuária e armazenagem. A companhia opera 12 terminais de transbordo, seis terminais portuários e administra cerca de 14 mil quilômetros de ferrovias nos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A base de ativos é formada por mais de mil locomotivas e 28 mil vagões.
A Transnordestina é a maior obra ferroviária linear em execução no Brasil. Com 1.753 km de extensão em linha principal, a ferrovia de classe mundial passa por 81 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. O projeto realiza o antigo sonho de integração nacional, além de incentivar a produção local e promover novos negócios. A obra é feita com recursos da CSN, Valec, Finor, BNDES, BNB e Sudene. A ferrovia terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para granéis sólidos (minério e grãos). A ferrovia aproxima o Nordeste dos principais mercados mundiais e torna o Brasil mais competitivo na exportação.
A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) transporta cargas ferroviárias, escoando produtos de forma segura, regular e com custos competitivos. A linha ferroviária hoje em operação liga os portos de Itaqui (São Luis/MA), Pecém (São Gonçalo do Amarante/CE) e Mucuripe (Fortaleza/CE), promovendo a integração e dinamizando a economia regional. Atualmente essa malha movimenta 2,6 milhões de toneladas/ano, sendo suas principais cargas combustíveis, clínquer, cimento, produtos siderúrgicos e celulose.
A Vale opera sistemas logísticos integrados para realizar o transporte da sua produção e ainda de cargas de terceiros. No norte/nordeste do Brasil, opera a Estrada de Ferro Carajás (EFC) com 892 km, interligando as operações da empresa no sudeste do Pará ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. As cargas transportadas são: minério de ferro, ferro-gusa, manganês, cobre, combustíveis e carvão . O Trem de Passageiros da EFC transporta anualmente cerca de 350 mil pessoas. Na região sudeste, a Vale opera a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) com 905 km de extensão, que interliga as operações de minério de ferro do interior de Minas Gerais ao Porto de Tubarão, no Espírito Santo. Opera serviço de trem de passageiros utilizado anualmente por 1 milhão de pessoas. As cargas transportadas pela EFVM são: minério de ferro e carga geral para terceiros (carvão, celulose, produtos siderúrgicos, toretes de madeira e produtos agrícolas).
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), somando mais de sete mil quilômetros de malha, além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira. Atualmente, a VLI está executando um plano de investimentos de R$ 9 bilhões que busca tornar suas operações ainda mais eficientes e aumentar o volume de cargas transportadas pelas ferrovias que controla, contribuindo com a transformação da infraestrutura logística brasileira. O capital vem sendo aplicado na construção e ampliação de ativos, além da aquisição de locomotivas e vagões, e na modernização das linhas férreas. Com cerca de sete mil empregados e presente em dez estados e no Distrito Federal, a VLI atua no transporte e movimentação de grãos, açúcar, produtos siderúrgicos e industrializados.